sexta-feira, 14 de setembro de 2012

ESTÁGIO ACESSA ESCOLA


Programa ACESSA ESCOLA - SEGUNDO SEMESTRE DE 2012
Seleção Pública para Credenciamento de Estudantes de Ensino Médio Regular para estágio em escolas da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo


Encerramento das inscrições - 01/10/2012 as 18h.

Informações
Antes de efetuar a sua inscrição leia o Edital
  • Edital 005/2012  
  • Anexo 1 - Locais de estágio participantes 
  • Anexo 2 
Período de InscriçãoDas 8h do dia 05/9/2012 às 18h do dia01/10/2012
Impressão do Boleto e Pagamento da Taxa de InscriçãoAté 02/10/2012
Publicação da lista de inscrições confirmadas04/10/2012
Publicação do local da realização da provaA partir do dia 15/10/2012
Realização da Prova21/10/2012
Publicação do GabaritoA partir das 16h do dia 22/10/2012
Publicação da classificação dos credenciadosA partir do dia 06/11/2012

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

SEMANA DE PROVAS


ENSINO MÉDIO

SEGUNDA FEIRA DIA 24/09 - PROVA DE PORTUGUÊS E HISTÓRIA

TERÇA FEIRA DIA 25/09 - ALUNOS PERÍODO DA MANHÃ NÃO HAVERÁ PROVA
                            - ALUNOS PERÍODO NOTURNO PARTICIPARÃO DO PROJETO SAÍDA CULTURAL É CURRÍCULO: OS ALUNOS IRÃO AO TEATRO SESC

QUARTA FEIRA DIA 26/09 - PROVA DE GEOGRAFIA INGLÊS E QUÍMICA

QUINTA FEIRA DIA 27/09 - PROVA DE SOCIOLOGIA MATEMÁTICA E FILOSOFIA

SEXTA FEIRA DIA 28/09 - PROVA DE FÍSICA ARTES E BIOLOGIA
NÃO FALTEM !


ENSINO FUNDAMENTAL

SEGUNDA FEIRA DIA 24/09 - PROVA DE PORTUGUÊS E HISTÓRIA

TERÇA FEIRA DIA 24/09 - PROVA DE MATEMÁTICA

QUARTA FEIRA DIA 26/09 - PROVA DE GEOGRAFIA E INGLÊS

QUINTA FEIRA DIA 27/09 - PROVA DE ARTES E EDUCAÇÃO FÍSICA

SEXTA FEIRA DIA 28/09 - PROVA DE CIÊNCIAS

NÃO FALTEM !

Voto Adolescente


Cerca de 2 milhões de adolescentes, entre 16 e 18 anos vão ganhar o direito de votar em outubro nas eleições. É de uma adolescente de 12 anos esta frase estimulante: "Se o mundo não muda, seja você a mudança".

Ela participa de uma das dezenas de iniciativas de meninas e meninos que acreditam que um outro mundo é possível, mas não ficam esperando por ele de braços cruzados. Buscam informações, encontram soluções para seus problemas, mobilizam outras pessoas, exercitam a cidadania. Desenvolvem seus conhecimentos e habilidades à medida que promovem o desenvolvimento e a garantia dos seus direitos.
Onde começa suas responsabilidades.
As responsabilidades começam com suas experiências de participação na própria família. Depois, passam para contextos como a escola, onde influenciam nas decisões em sala de aula, ajudando a dar mais qualidade ao processo de ensino-aprendizagem e mais vida ao ambiente escolar.
Como pode contribuir
Monitorando as políticas públicas, buscando conhecer e ajudar a disseminar o que está dando certo e sugerir formas de melhorar a situação da infância e adolescência por exemplo.

 Focar no voto consciente, partir da análise das propostas dos candidatos e do acompanhamento de suas realizações.

Acompanhar o orçamento do seu município, de forma a compreender quanto e como as prefeituras investem na infância, adolescência e educação, afinal, atuação política deve ser exercida por todos, principalmente por vocês, adolescentes e jovem, que são o futuro do Brasil.

Nesta eleição, cerca de 500 mil novos eleitores de 16 e 17 anos se cadastraram na região, o que prova que o adolescente tem atitude e quer participar das decisões que fazem parte de sua própria vida. E isso passa pelo voto.

E você já pensou em sua importância para as decisões do seus país, estado e cidade? Se ainda não, este é o momento.

Para estas eleições não há mais tempo para se cadastrar para votar, mas sua participação junto a seu pais e aos amigos na fiscalização do orçamento de sua cidade, dentro da sua escola, ou mesmo fazendo reivindicações e indicações para melhorar o município que vive é muito importante.

 Não se sinta isento de tais responsabilidades se não tirou seu título de eleitor, pois mais importante que comparecer às urnas é se fazer presente mostrando ser um fiscalizador das ações políticas de sua cidade.

Neste ano teremos eleições para:
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
É quem nomea os ministros, estes o auxiliam na administração do país em funções como: planejamento de estratégias nacionais e setoriais para o desenvolvimento econômico, social e urbano; administração dos setores de infraestrutura, como serviços de energia e telecomunicações; emissão de moedas; administração de reservas cambiais e fiscalização de operações financeiras. Também é responsável por nomear ministros para áreas de cultura, educação, trabalho, saúde, meio ambiente, agricultura, indústria, justiça entre outros;
- Executa o orçamento formulado, em conjunto, com o Congresso Nacional (composto por deputados federais e senadores). Administra e aplica os recursos do país de acordo com sua plataforma de governo (explicitada na carta programa durante as eleições);

- Comanda as Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica). Nomea o cargo de Presidente do Banco Central, além dos órgãos máximos do Poder Judiciário como os Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e dos demais Tribunais Superiores.
- Propõe e aprova as leis votadas pelo Congresso Nacional;
GOVERNADOR
- Chefe do Poder Executivo em cada estado do país. É eleito com o Vice-governador. A ele cabe:
- Nomear a equipe de secretários que o auxiliará na administração do Estado;
- É o principal porta-voz do Estado junto aos poderes Federais (Presidente da República, Ministros, Congresso etc.)
- Executa o orçamento estadual formulado, em conjunto com os deputados estaduais. Cabe ainda ao Governador administrar e aplicar os recursos do Estado de acordo com a sua plataforma de governo;
- Propõe e aprova (sancionar) as leis votadas pela Assembleia Legislativa Estadual (deputados estaduais);
PODER LEGISLATIVO
Os poderes legislativos (nos três planos: Federal, Estadual e Municipal) possuem duas funções básicas: legislar, isto, é fazer leis e fiscalizar os poderes executivos, municipais, estaduais e federal (central).
SENADOR
Senadores são os representantes diretos dos Estados no Senado Federal. São três senadores para cada estado, independente de seu tamanho e de sua população. Cabe ao Senado:
- Propõe, debate e aprova leis de interesse nacional;
- Fiscaliza o Presidente, seu Vice e os Ministros de Estado;
- Aprova a escolha presidencial de membros do Poder Judiciário, presidentes e diretores de empresas do Governo Federal (Banco Central, Petrobrás etc.) e diplomatas;
- Autoriza operações financeiras externas e condições de crédito;
- Elabora, em conjunto com o Presidente, o orçamento nacional;
- Elabora o regimento para o funcionamento do Senado;
- No Brasil, temos 26 estados e o Distrito Federal. Desta forma, existem 81 senadores no país.
DEPUTADO FEDERAL

Deputados Federais são os membros da Câmara dos Deputados que representam, proporcionalmente a população dos estados no Congresso Nacional. Cabe à Câmara de Deputados:
- Propor, debater e aprovar leis de interesse nacional;
- Fiscalizar o Presidente, seu Vice
e os Ministros de Estado;
- Elaborar o regimento para o funcionamento da Câmara dos Deputados;
- Elaborar, em conjunto com o Presidente, o orçamento nacional;
- No Brasil, o estado mais populoso (São Paulo) conta com 70 deputados e os menos populosos com 8. Desta forma, existem 513 deputados federais no país.

DEPUTADO ESTADUAL

Deputados Estaduais são os membros da Assembleia Legislativa dos estados. Cabe a eles:
- Propor, debater e aprovar leis de interesse estadual;
- Fiscalizar o Governador, seu Vice e os Secretários de Estado;
- Elaborar, em conjunto com o Governador, o orçamento estadual.
- O número de deputados estaduais é proporcional à quantidade de deputados federais de cada estado no Congresso Nacional (respeitado um critério especial de cálculo). São Paulo conta com 94 parlamentares em sua Assembleia Legislativa.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

A criança e o interesse pela aprendizagem


O dia a dia da sociedade moderna tem sido bastante agitado, ter agenda para tudo não é fácil. E quem tem filhos em idade escolar que o diga, na Educação Infantil e primeiras séries do Ensino Fundamental então, nem se fale.

Qual mãe nunca mandou seu filho para escola sem a famosa tarefa de casa? Falta de tempo ou de paciência? Conflitos como esses fazem da relação família escola um caos. A família fica insatisfeita e coloca a culpa na escola, os professores criam certa antipatia pelos pais, e este ciclo vai crescendo e gerando um grave problema - a insatisfação e o desinteresse da criança pela escola e pela aprendizagem.

Se a criança vai mal na escola hoje, a sociedade terá grandes prejuízos amanhã, criança feliz, interessada em aprender, que sente prazer em ir à escola, que reconta os fatos do dia aos pais, que demonstra carinho pelos professores, é criança com a mente aberta, é criança com vontade de aprender e de buscar respostas às milhares de perguntinhas que brotam em sua mente.

A parceria família-escola é o ponto crucial nesse processo, a escola deve desenvolver ambientes cujos espaços se caracterizam não pelo que a instituição deseja, mas por aquilo que é necessário à aprendizagem da criança na idade escolar. Em casa a família deve reafirmar o trabalho feito pela escola, deve-se atentar para os recados na agenda, materiais escolares e, ainda, a resolução das tarefas de casa, que por sua vez podem ser grandes aliadas ao bom comportamento e à responsabilidade.

É muito importante que a família se organize e encontre um tempinho do dia para dedicar-se às tarefas escolares, perceber o interesse dos pais; a dedicação de tempo à escola e suas atribuições permite à criança entender que a escola tem um sentido concreto em sua vida. É necessário escolher um bom local de estudos, seja no escritório do papai, ou na mesa da cozinha após o jantar, sorrir e demonstrar boa vontade é sem dúvida essencial para o desenvolvimento da criança. Ela aprende melhor, desenvolve valores e cria laços com a escola.

Por ser um espaço múltiplo de aprendizagem, o ambiente deve trabalhar além do cognitivo, o emocional e o afetivo da criança; o brincar, o colorir, o correr e outras atividades pedagógicas requerem da criança compreensão dos significados da socialização, além das alegrias, ela vivenciará frustrações que muitas vezes a deixará triste e desmotivada. O cumprimento de normas e a atribuição de deveres são tão essenciais à aprendizagem quanto o cuidar, não existe educação possível sem limites, sem boa convivência, sem disciplina. A família não deve ser dura nem rígida, mas deve sequenciar o trabalho da escola, se não a criança vai entender que ter limite é errado, que a escola é chata, e a aprendizagem neste caso tendo a descer pelos canos.

A aprendizagem aqui mencionada deve ser vista e entendida integralmente, não pode ser isolada, deve ser compartilhada e reafirmada no compromisso familiar. A promoção da aprendizagem escolar não teria sucesso algum se não pela boa vontade da família; levar a criança à escola é muito fácil, o maior desafio não é criar novos ou melhores métodos de aprendizagem e sim, reafirmar a importantíssima necessidade de integração entre o trabalho da escola e o compromisso da família pela aprendizagem escolar.
Por Giuliano Martins De Freitas

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

As Brigas Nas Escolas


A escola é o lugar onde um novo mundo para uma pessoa que nunca participou de grandes aglomerações acaba sendo despertado, mundo este que tem seus lados bons e seus lados ruins. Na escola é possível encontrar centenas de pessoas com intenções diferentes, principalmente para as pessoas que estudam em escolas publicas. Estas escolas estão um pouco mais aptas a terem situações onde haja uma possível briga entre alunos, aonde alguns destes alunos vão a escola somente para isto. Brigas na época da adolescência são algo relativamente normal, tudo porque é ali que você passa a ter conhecimento de que nem todo mundo pensa e nem é obrigado a pensar como você, então, de todo o modo alguns imprevistos irão aparecer e infelizmente todos estão sujeitos a este tipo de situação. Todo cuidado é pouco quando a situação envolve pessoas que não tem nada a perder, então, evitar qualquer tipo de confusão é o melhor que se faz para que não haja problemas futuros, e assim, possa frequentar tranquilamente o seu ambiente de aprendizado.
Evitar o Pior.
Como já citado previamente no trecho acima, alguns alunos e alunas, não tem nada a perder quando se envolvem em grandes confusões, na maioria dos casos é comum ver que estas pessoas acabaram se envolvendo propositalmente neste tipo de briga e provocação. Alunos como estes geralmente procuram atingir as pessoas que menos terão capacidade de enfrenta-las, então, procuram sempre alunos e alunas que os pais vão buscar sempre na escola, aparentam ser inocentes e acabam visando o pior para esta criança que não fez nada. Infelizmente é comum ver que isso existe em todo o lugar, escolas do Brasil inteiro estão sujeitas a encontrar alunos que causem estes tipos de problemas, então, para que nada de pior aconteça, procure sempre ficar longe e se camuflar quando a situação estiver pegando fogo, pois, muitas vezes, é preferível fugir com segurança do que acertar uma pessoa que não tem nada a perder para que depois ela volte com algum argumento maior e consiga fazer o pior. Nenhum pai quer o mau do filho, e devido a isto, a preocupação só aumenta de acordo com a chegada destes problemas até as suas casas. É importante lembrar que uma confusão, quando despertada, só tende a aumentar mais e mais, e é justamente ai que ela deve ser cortada para não se agravar.
Causas destas Brigas.
Geralmente, quando estas brigas acontecem na escola, são por motivos banais e em alguns casos por nenhum motivo. Estas confusões geralmente acontecem quando a uma discussão infantil, quando há envolvimento de namoradas ou de coisas que pertençam a índole de determinadas pessoas. Estes jovens acabam transformando uma situação banal em situações até de polícia, pois, nos casos de escolas publicas, quando existem alunos de periferias e que não se preocupam muito com o que vai acontecer depois, a tendência de que tudo isto vire uma bagunça generalizada é muito maior quando as pessoas envolvidas não têm nada a perder. Por isto elas batem mesmo e não se preocupam com a possível volta de tudo isto, é ai que o perigo mora, pois, a cada dia mais a violência nas escolas só vão crescendo diante de fatos como estes. É sempre muito importante ficar ligado em tudo o que rola ao redor, pois, é no meio da aglomeração que estas confusões acontecem.
As brigas podem ser evitadas primeiramente pela direção e coordenação da escola, embora seja difícil para 10 pessoas controlarem uma quantidade de 500 jovens em média, é sempre muito bom manter um policiamento de bairro aos redores das escolas e fazer com que os alunos não tenham interesse em brigar. Manter sempre uma boa harmonia na escola é um dos fatores que mais podem contribuir para evitar estes tipos de brigas, então, fazer gincanas, festas e trazer distração para estes alunos é sempre muito importante para que não haja nenhum tipo de confusão, que pode levar a consequências mais sérias do que os pais ou a direção podem controlar

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Bullying é coisa séria ! Denuncie, Ajude !


Bullying: quando a escola não é um paraíso

- Bullying, o que é, suas causas, incidência na escola, atitudes a tomar e formas de prevenção.


Brigas, ofensas, disseminação de comentários maldosos, agressões físicas e psicológicas, repressão. A escola pode ser palco de todos esses comportamentos, transformando a vida escolar de muitos alunos em um verdadeiro inferno.


Gislaine, aluna do terceiro ano, de oito anos, estava faltando frequentemente à escola. Quando comparecia, chorava muito e não participava das aulas, alegando dores de cabeça e medo. Certo dia, alguns alunos procuraram a professora da turma dizendo que a garota estava sofrendo ameaças. Teria que dar suas roupas, sapatos e dinheiro para outra aluna, caso contrário apanharia e seria cortada com estilete.
Carlos, do sexto ano, foi vítima de alguns colegas por muito tempo, porque não gostava de futebol. Era ridicularizado constantemente, sendo chamado de gay nas aulas de educação física. Isso o ofendia sobremaneira, levando-o a abrigar pensamentos suicidas, mas antes queria encontrar uma arma e matar muitos dentro da escola.

Os casos descritos acima são reais e revelam a agressão sofrida por crianças dentro da escola, colhidos e narrados por Cleo Fante como parte de uma pesquisa sobre a violência nas escolas, publicados em seu livro Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Esses e muitos outros casos de agressões e violências entre os alunos desde as séries iniciais até o Ensino Médio, demonstram uma realidade assustadora que muitos desconhecem, ou não percebem, trazendo à tona a discussão sobre o fenômeno bullying, o grande vilão de toda essa história. Mas o que é? Quais as causas? Como prevenir?
Significado do termo
A palavra bullying é derivada do verbo inglês bully que significa usar a superioridade física para intimidar alguém. Também adota aspecto de adjetivo, referindo-se a valentão, tirano. Como verbo ou como adjetivo, a terminologia bullying tem sido adotada em vários países como designação para explicar todo tipo de comportamento agressivo, cruel, intencional e repetitivo inerente às relações interpessoais. As vítimas são os indivíduos considerados mais fracos e frágeis dessa relação, transformados em objeto de diversão e prazer por meio de brincadeiras maldosas e intimidadoras.
Desconhecimento e indiferença
Estudos indicam que as simples brincadeirinhas de mau gosto de antigamente, hoje denominadas bullying, podem revelar-se em uma ação muito séria. Causam desde simples problemas de aprendizagem até sérios transtornos de comportamento, responsáveis por índices de suicídios e homicídios entre estudantes.

Mesmo sendo um fenômeno antigo, mantém ainda hoje um caráter oculto, pelo fato de as vítimas não terem coragem suficiente para uma possível denúncia. Isso contribui com o desconhecimento e a indiferença sobre o assunto por parte dos profissionais ligados à educação. Pode ser manifestado em qualquer lugar onde existam relações interpessoais.
Consequências marcantes
As consequências afetam a todos, mas a vítima, principalmente a típica (ver quadro), é a mais prejudicada, pois poderá sofrer os efeitos do seu sofrimento silencioso por boa parte de sua vida. Desenvolve ou reforça atitude de insegurança e dificuldade relacional, tornando-se uma pessoa apática, retraída, indefesa aos ataques externos.

Muitas vezes, mesmo na vida adulta, é centro de gozações entre colegas de trabalho ou familiares. Apresenta um autoconceito de menos valia e considera-se inútil, descartável. Pode desencadear um quadro de neuroses, como a fobia social e, em casos mais graves, psicoses que, a depender da intensidade dos maus-tratos sofridos, tendem à depressão, ao suicídio e ao homicídio seguido ou não de suicídio.

Em relação ao agressor, reproduz em suas futuras relações o modelo que sempre lhe trouxe resultados: o do mando-obediência pela força e agressão. É fechado à afetividade e tende à delinquência e à criminalidade.

Isso, de certa maneira, afeta toda a sociedade. Seja como agressor, como vítima, ou até espectador, tais ações marcam, deixam cicatrizes imperceptíveis em curto prazo. Dependendo do nível e intensidade da experiência, causam frustrações e comportamentos desajustados, gerando, até mesmo, atitudes sociopatas.
O papel da educação
A educação do jovem no século 21 tem se tornado algo muito difícil, devido à ausência de modelos e de referenciais educacionais. Os pais de ontem mostram-se perdidos na educação das crianças de hoje. Estão cada vez mais ocupados com o trabalho e pouco tempo dispõem para dedicarem-se à educação dos filhos. Esta, por sua vez, é delegada a outros, ou em caso de famílias de menor poder aquisitivo, os filhos são entregues à própria sorte.

Os pais não conseguem educar seus filhos emocionalmente e, tampouco, sentem-se habilitados a resolver conflitos por meio do diálogo e da negociação de regras. Optam muitas vezes pela arbitrariedade do não ou pela permissividade do sim, não oferecendo nenhum referencial de convivência pautado no diálogo, na compreensão, na tolerância, no limite e no afeto.

A escola também tem se mostrado inabilitada a trabalhar com a afetividade. Os alunos mostram-se agressivos, reproduzindo muitas vezes a educação doméstica, seja por meio dos maus-tratos, do conformismo, da exclusão ou da falta de limites revelados em suas relações interpessoais.

Os professores não conseguem detectar os problemas e, muitas vezes, também demonstram desgaste emocional com o resultado das várias situações próprias do seu dia sobrecarregado de trabalhos e dos conflitos em seu ambiente profissional. Muitas vezes, devido a isso, alguns professores contribuem com o agravamento do quadro, rotulando com apelidos pejorativos ou reagindo de forma agressiva ao comportamento indisciplinado de alguns alunos.
O que a família pode fazer?
Não há receita eficaz de como educar filhos, pois cada família é um mundo particular, com características peculiares. Mas, apesar dessa constatação, não se pode cruzar os braços e deixar que as coisas aconteçam, sem que os educadores (primeiros responsáveis pela educação e orientação dos filhos e alunos) façam algo a respeito.

A educação pela e para a afetividade já é um bom começo. O exercício do afeto entre os membros de uma família é prática primeira de toda educação estruturada, que tem no diálogo o sustentáculo da relação interpessoal. Além disso, a verdade e a confiabilidade são os demais elementos necessários nessa relação entre pais e filhos. Os pais precisam evitar atitudes de autoproteção em demasia, ou de descaso referente aos filhos. A atenção em dose certa é elementar no processo evolutivo e formativo do ser humano.
O que a escola pode fazer?
Em relação à escola, em primeiro lugar, deve conscientizar-se de que esse conflito relacional já é considerado um problema de saúde pública. Por isso, é preciso desenvolver um olhar mais observador tanto dos professores quanto dos demais profissionais ligados ao espaço escolar. Sendo assim, deve atentar-se para sinais de violência, procurando neutralizar os agressores, bem como assessorar as vítimas e transformar os espectadores em principais aliados.

Além disso, tomar algumas iniciativas preventivas do tipo: aumentar a supervisão na hora do recreio e intervalo; evitar em sala de aula menosprezo, apelidos, ou rejeição de alunos por qualquer que seja o motivo. Também pode-se promover debates sobre as várias formas de violência, respeito mútuo e a afetividade, tendo como foco as relações humanas.

Mas tais assuntos precisam fazer parte da rotina da escola como ações atitudinais e não apenas conceituais. De nada valerá falar sobre a não violência, se os próprios profissionais em educação usam de atos agressivos, verbais ou não, contra seus alunos. Ou seja, procurar evitar a velha política do “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”.
Ações exemplares
Há diversos exemplos claros de ação eficiente contra o bullying no espaço escolar. Uma delas é o programa Educar para a paz, criado e desenvolvido por Cleo Fante e equipe, que trabalha com estratégias de intervenção e prevenção contra a violência na escola. Além disso, também existem sites sobre o assunto como que visam a alertar e informar profissionais e pais no combate ao bullying. Destaca-se o trabalho da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Criança e ao Adolescente, com os sites: www.abrapia.org.br e www.bullying.com.br

JOGOS NOVOS

Pessoal, a escola recebeu jogos novos ! Cuidem bem deles, não percam as peças, tomem cuidado ! Cuidem como se fossem seus, por que são ! Vocês podem pedir ao professor que estiver em sala de aula, para o professor de educação física na sala de jogos, e os fantoches podem ser organizados com a professora de artes ! 

Segue a lista dos jogos : 

LISTA DE JOGOS EDUCATIVOS ESCOLA CLEÓBULO AMAZONAS DUARTE 2012
CLÁSSICOS 12 JOGOS : 1 CAIXA COM 12 JOGOS
XADREZ: 2 JOGOS
MEMÓRIAS EDUCATIVAS : 2 JOGOS
DOMINÓ ADIÇÃO : 2 JOGOS
DOMINÓ MULTIPLICAÇÃO : 2 JOGOS 
TRUNFO ANIMAIS SELVAGENS : 2 JOGOS
DOMINÓ CLÁSSICO : 4 JOGOS
MAU MAU : 2 JOGOS
MISTÉRIO CHINÊS : 1 JOGO
JOGO DA MEMÓRIA : 10 SACOS COM 40 PEÇAS CADA
FANTOCHES : SACO COM 6 BONECOS

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